Motores elétricos são responsáveis pelo consumo de 68% da energia elétrica das fábricas, diz Procel

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Considerado o coração das fábricas, esses equipamentos demandam muita energia para funcionar, e se eles não estiverem em pleno funcionamento, desperdício de energia se fará presente a todo momento.

O último levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que as empresas brasileiras são responsáveis sozinhas por 40% do consumo de eletricidade no Brasil. Dessa forma, as indústrias no Brasil consomem cerca de 30% da energia elétrica total do país, bem como tem nos equipamentos elétricos como bombas, compressores, sistemas de iluminação e ar-condicionado seus maiores vilões na conta de energia elétrica.

De acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), por exemplo, os motores elétricos são os maiores consumidores de energia nas fábricas, representando 68% do consumo total. O problema é que quando não funcionam corretamente, ocorre um desperdício constante de energia, sendo assim a eficiência energética essencial para driblar o problema.

A boa notícia, no entanto, é que investir em motores de alto rendimento pode aumentar essa eficiência em até 5% a 20%. Ao menos é o que diz José Luis Rodrigues Duarte, especialista em vendas de equipamentos na Reymaster Materiais Elétricos, destaca em nota. Ele pontua que é extremamente importante gerenciar cuidadosamente os motores, garantindo sua operação em condições ideais para evitar paradas na produção e falhas nos equipamentos.

"Isso evitará paradas inesperadas na linha de produção e quebras das máquinas" explica ele.

Além disso, o especialista também enfatiza a necessidade de implementar um plano de monitoramento em tempo real dos motores, utilizando tecnologias precisas para manter o desempenho do maquinário sob controle. Além disso, reforça que não basta somente checar os equipamentos de tempos em tempos ou focar em estratégias de manutenção preventiva.

"Para economizar, é fundamental que as indústrias tenham um plano de monitoração de motores em tempo real, se utilizando de técnicas precisas, apoiadas na tecnologia, e que são úteis para manter o comportamento de todo o maquinário sob controle. Um exemplo disso é fazer uso de inversor de frequência, um aparelho que aciona o motor elétrico controlando a potência consumida, com a velocidade e tensão de funcionamento. Assim, o motor opera em uma velocidade constante, sempre igual a sua frequência, o que reduz os altos níveis de correntes elétricas durante a partida do motor e evita possíveis panes, erros e desgastes no sistema" finaliza Duarte.

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