Aliança Global para os Biocombustíveis teve presença de representantes brasileiros

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Evento que aconteceu na Índia uniu lideranças do Brasil, Estados Unidos e Índia em prol da redução da emissão de gases no setor de transportes.

O Brasil tem sido exemplo na produção de biocombustíveis para o mundo. Na última semana, um evento organizado na Índia chamado de Aliança Global para Biocombustíveis reuniu diversas autoridades mundiais a fim de ampliar a cooperação técnica e tecnológica do combustível mais limpo. A iniciativa, no entanto, foi criada pela Índia em parceria com Brasil e Estados Unidos.

Quem esteve presente na ocasião foi o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, o qual reforçou o apoio do Brasil ao projeto, de modo a colocar toda sua experiência para uma proposta concreta e imediata de descarbonização do setor de transportes.

“O Brasil saúda e abraça com entusiasmo a iniciativa Indiana de lançar a Aliança Global para os Biocombustíveis, que terá a missão de ajudar os países, especialmente os do Sul Global, a trilhar um caminho de energia sustentável e contribuir desde já para o combate às mudanças climáticas. Neste setor, podemos garantir geração de emprego e renda, menor preço ao consumidor e diminuição da pegada de carbono no setor de transportes. Não queremos ficar isolados do mundo. Queremos, sim, a mobilidade sustentável mais eficiente e mais barata para as nossas populações", pontuou Silveira.

O projeto, que pretende atrair mais países para a aliança, visa ampliar a cooperação técnica e tecnológica visando a expansão de biocombustíveis, a descarbonização do setor de transportes e a transição energética, segundo o MME. Durante o encontro, Silveira ressaltou ainda que o Brasil já conta com uma solução tecnológica, altamente competitiva e eficiente, sendo os veículos flex, lançados em 2003 e a expectativa é que novas cheguem ao mercado.

“O carro flex, que permite o uso de qualquer proporção de etanol e gasolina, foi um marco histórico para o país, trazendo novas e econômicas alternativas para o consumidor, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e projetando um novo cenário para a indústria automotiva nacional. E os resultados da política de etanol no Brasil são reconhecidos pela Agência Internacional de Energia, que em seus documentos e relatórios oficiais, têm destacado que os biocombustíveis e a bioenergia terão papel fundamental na descarbonização, na transição energética e na oferta de energia sustentável pelas próximas décadas” explicou ele.

Silveira ainda complementou que o Brasil tem tentado agora fomentar a indústria sucroenergética, sendo ela uma das prioridades, visto que a bioenergia tem um grande potencial para uma descarbonização barata e competitiva.

“A integração de programas visando a mobilidade sustentável possibilitará reduzir a intensidade de carbono dos combustíveis com maior utilização de etanol, biodiesel e biometano, ao mesmo tempo que a indústria automotiva brasileira terá metas para que seus motores sejam mais eficientes”, finalizou ele.

Fonte: Canal MOVE

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